Em um tempo onde a pressa é rotina, onde o amor se esfria e os valores são trocados por vaidades passageiras, uma pergunta ecoa silenciosamente nos corações mais atentos: onde está Jesus Cristo na vida das pessoas?
Vivemos em um mundo em que o ter vale mais do que o ser. Onde muitos preferem seguir os próprios desejos do que dobrar os joelhos e buscar direção no alto. As ruas estão cheias, os bares lotados, as redes sociais movimentadas. Mas, ao mesmo tempo, os hospitais estão cheios de gente doente da alma, e os lares vazios de diálogo, perdão e compaixão.
A ausência de Jesus no coração não se vê apenas nas grandes tragédias. Ela está nos pequenos atos diários: na indiferença com o próximo, na mentira, no egoísmo, na violência doméstica, na corrupção, e na facilidade com que se odeia. Corações feridos por mágoas, famílias desfeitas, jovens sem rumo… tudo isso é fruto de uma sociedade que, aos poucos, foi deixando Cristo do lado de fora da porta.
Mas Jesus ainda bate. Ele ainda chama. Ainda há tempo de recomeçar, de abrir o coração para o amor que transforma, cura e salva. Ainda há tempo de perdoar, de reatar laços, de voltar à simplicidade do Evangelho. Porque quando Ele habita em nós, há paz mesmo na tempestade, há esperança mesmo no luto, há alegria que o dinheiro não compra e liberdade que nenhum vício oferece.
Não é religião. É relacionamento. Não é peso, é alívio. Não é condenação, é salvação.
É tempo de voltar. De olhar para dentro e perceber que nenhum bem material, nenhuma curtida, nenhuma fama preenche o que só a presença de Jesus pode preencher.
É tempo de amar mais, julgar menos.
De estender a mão, de chorar com os que choram e se alegrar com os que se alegram.
É tempo de deixar Jesus voltar a ser o centro.
Porque o mundo está doente, mas o Médico ainda está à porta.
E Ele chama pelo teu nome.
